sábado, 27 de dezembro de 2008

Ex-pedreiro na Itália, capitão brasileiro agora sonha popularizar o rúgbi

Fernando Portugal trabalhou na construção civil em troca de vaga em time profissional. Desejo no Brasil é ver um Palmeiras x Timão na modalidade

Fernando Portugal, atleta do Bandeirantes de Rugbi e capitão da seleção brasileiraA paixão pelo rúgbi começou aos 15 anos, quando foi convidado por um amigo a integrar as equipes das categorias de base de um clube em São José dos Campos, no interior de São Paulo. E o fez conseguir coisas inimagináveis para um jovem que tinha pretensões de ir para a universidade e ainda viver do esporte. A história de Fernando Portugal, capitão da seleção brasileira da modalidade, mistura uma profissão inesperada com um sonho.
O que é motivo de arrepios para o seu pai até hoje é o fato de o atleta ter trabalhado como pedreiro na Itália. Na esperança de se tornar um jogador profissional, condição ainda inexistente no Brasil, ele bateu na porta de vários clubes na Itália. Lá, conseguiu uma vaguinha no Rugby Club Segni, na pequena Segni, perto de Roma.
- Eles me aceitaram no clube e perguntaram o que eu queria. Como não tinha noção de salários por lá, pedi uma casa e um trabalho. E eles me colocaram para trabalhar de pedreiro, um baita trampo braçal e cansativo (risos). Trabalhava das 7h até as 16h30m e treinava às 18h. Carregava saco de cimento e outras coisas. No fim do dia eu estava acabado! Mas isso acabou fazendo com que eu me dedicasse muito aos treinos, o que foi bom para mim, pois consegui ir bem no time - contou Portugal ao GLOBOESPORTE.COM, durante um evento da modalidade.
Portugal ficou na Itália entre 2005 e 2007. Depois de ir bem na sua primeira temporada, ele se sentiu à vontade para pedir algumas "regalias" que não tinha.
- No segundo ano eu pedi um carro, uma casa melhor e eles ainda me pagavam mil euros. Ainda dava aulas para crianças, ensinando rúgbi. Na temporada seguinte, eu pedi mais alto, e eles não aceitaram. Aí vim passar um tempo no Brasil e acabei ficando.
Em São Paulo, ele atua no Bandeirantes, trabalha como professor, mantém um site e recebe a Bolsa Atleta, benefício concedido pelo governo aos atletas de alto rendimento que não têm patrocinadores. Ele ainda ganha roupas de uma empresa de material esportivo, o que lhe dá condições de viver do esporte. Na seleção brasileira, ocupa posto de destaque, com a braçadeira de capitão.
Trabalhando com crianças, ele acredita que a modalidade pode se popularizar no país. Sonha ver o esporte profissionalizado, com rivalidades como as de Corinthians e Palmeiras.
- É um esporte de massa. Se crescer, vai disputar espaço com o futebol, sem dúvidas. O que precisa é investimento e pessoas dispostas a patrocinar. Fico imaginando um Palmeiras e Corinthians no rugbi. Seria um fervor!

Rumo a 2012, Guilheiro e Canto terão de se dividir: Pan ou Jogos Militares

Cada uma das competições terá apenas um dos judocas, também sargentos do Exército. Um dos critérios da CBJ será o ranking para os Jogos de Londres

Leandro Guilheiro e Flavio Canto, Grand Slam de judôHoje sargentos do Exército, os medalhistas olímpicos Leandro Guilheiro e Flávio Canto vão se ver diante de uma situação delicada em 2011. Como os dois agora competem na categoria meio-médio (até 81kg), apenas um deles vai poder disputar os Jogos Mundiais Militares, no Rio de Janeiro. O mesmo se dará nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, campeonato que vale pontos para o ranking de classificação às Olimpíadas de Londres-2012. Quem vai bater o martelo e dividir os judocas entre as competições é a Confederação Brasileira de Judô (CBJ).
Os Jogos Mundiais, de 16 a 24 de julho, serão o primeiro grande desafio militar desde que os judocas garantiram suas fardas. Por outro lado, o Pan de Guadalajara, de 14 a 30 de outubro, terá peso para determinar quem irá às Olimpíadas.
O Pan faz parte do grupo de 26 campeonatos contam pontos para Londres-2012, onde cada país terá apenas um representante por categoria. Bronze em Atenas-2004 e em Pequim-2008 na leve, Leandro Guilheiro está em terceiro do ranking (1.020 pontos) de seu novo peso. Canto, bronze na meio-médio em Atenas, é o sexto (720). Quem lidera é o coreano Jae-Bum Kim, com 1.800 pontos.
No Pan do Rio, em 2007, Guilheiro conquistou a prata na leve. Canto não competiu porque se recuperava de uma lesão no ombro direito. Foi ouro em Santo Domingo-2003, prata em Winnipeg-1999 e bronze em Mar Del Plata-1995.
- A gente ainda não sabe qual vai ser o critério adotado. A comissão técnica vai tomar essa decisão em conjunto com a gente - explicou Guilheiro.

FOTO: em casa, irmãos japoneses mantêm cinturões mundiais no boxe

Koki e Daiki Kameda vencem lutas da Associação Mundial de Boxe


Em casa, os irmãos Koki e Daiki Kameda defenderam neste domingo os cinturões da Associação Mundial de Boxe. Koki, de 24 anos, derrotou, por pontos, o venezuelano Alexandre Munoz na decisão na categoria galo. Daiki, de 21, peso mosca, venceu o romeno Silvio Olteanu no 12º assalto. As lutas foram em uma arena em Saitama, bairro de Tóquio.
Koki tornou-se o primeiro japonês a conquistar três títulos mundiais: Associação Mundial de Boxe (2006) e Conselho Mundial de Boxe (2009).

Alonso mantém confiança: 'Não tenho medo que Vettel acerte com a Ferrari'

Espanhol está otimista com o carro da equipe italiana da próxima temporada

fernando alonso ferrari maratona espanhaFernando Alonso, piloto da Ferrari, negou estar preocupado com uma possível chegada de Sebastian Vettel na equipe italiana, conforme é desejo do presidente Luca di Montezemolo. O espanhol participou de uma corrida beneficente organizada pelo Unicef na cidade de Oviedo, na Espanha, onde nasceu, e foi muito aplaudido pelos torcedores presentes ao evento.
- Não tenho nada que dizer em particular sobre este tema. Não tenho problemas nem medo de nenhum companheiro, porque nunca tive. Nunca nenhum deles somou um ponto a mais do que eu. Nâo estou preocupado. Não tenho medo que Vettel acerte com a Ferrari - diz.
Alonso está otimista com o carro da próxima temporada. Para ele, vice-campeão em 2010, a Ferrari lutará novamente pelo título mundial.
- Em fevereiro estrearemos nosso novo carro. Temos muitas expectativas. Não tenho dúvidas de que terei a Ferrari que quero. A equipe tem a obrigação de lutar pelo título por seu prestígio.

Tony Kanaan correrá na equipe de Gil de Ferran na temporada 2011 da Indy

Ex-Andretti Autosport, campeão de 2004 é novo piloto da De Ferran Dragon

tony kanaan gil de ferran Fórmula IndyApós sair da Andretti Autosport no fim da temporada, Tony Kanaan foi anunciado como piloto da equipe de Gil de Ferran, a De Ferran Dragon, em 2011 na Fórmula Indy. O brasileiro foi campeão de 2004 da categoria e estava sem cockpit para o próximo ano. O brasileiro elogiou muito os donos do time - além de Gil, os americanos Steve Luczo e Jay Penske.
- Estou muito animado por trabalhar com a De Ferran Dragon. Tenho um grande respeito por Steve, Jay, e claro, por Gil, que conheço há muitos anos como piloto e agora como dono de equipe. Eu sei que eles têm verdadeira paixão pelo esporte e sonham em estar entre os melhores da categoria. Reunir todas as competências necessárias para transformar esse time em algo realmente especial é verdadeiramente o que quero - diz Kanaan.
Gil de Ferran, presidente da De Ferran Dragon Racing, é amigo de Kanaan há vários anos. Eles foram rivais nas pistas americanas. O agora dirigente disse que tem o prazer contar com o piloto em sua jovem equipe.
- É uma grande contratação e a maior estrátegia da De Ferran Dragon Racing. É fantástico ter o Tony a bordo. É um campeão comprovado e tem um recorde de sucessos na pista. Tenho certeza de sua contribuição com o time, tanto no que diz respeito a velocidade como de experiência, que será inestimável para o nosso desenvolvimento e sucesso no futuro. A perseverança do Tony é também um significante voto de confiança para nossa equipe jovem e em desenvolvimento. Essas noticias esclarecem quão sérias são as nossas intenções em nos tornar uma grande força.
A temporada 2011 da Fórmula Indy começa no dia 27 de março de 2011, no circuito de rua de Saint Petersburg, na Flórida.

 

Slater tira 9,83, mas leva virada nos últimos segundos e para nas semis

Decacampeão mundial antecipado, americano encerra temporada quase perfeira com uma derrota para o francês Jeremy Flores em Pipeline

 

Surfe Kelly Slater semifinais PipelineKelly Slater foi impecável durante quase toda a temporada. Decacampeão mundial antecipado, conseguiu beirar a perfeição em sua última bateria do ano, mesmo com uma derrota. Tirou 9,83, mas levou uma virada nos últimos segundos e se despediu do Pipeline Masters nas semifinais. O francês Jeremy Flores, começou o duelo com 9,57, viu a reação do americano e deu o golpe fatal para se classificar à decisão.
Slater vinha de uma vitória sobre o australiano Adrian Buchan. Com isso, deu de presente ao também australiano Joel Parkinson o título da Tríplice Coroa Havaiana.
Nas semifinais, o americano se viu em situação complicada no décimo minuto, quando Jeremy arrancou 9,57. Manteve a calma e virou com 7,40. O francês precisava apenas de 2,33.
A 12 minutos do fim, Jeremy remou para uma direita de Backdoor e pegou um pequeno tubo, suficiente para lhe render a liderança. Com 4,87, deixou Slater à procura de 7,05. O americano aproveitou a prioridade e, quando o cronômetro mostrava que faltavam nove minutos, achou um tubo e saiu dele com as mãos para trás, comemorando: 9,83.
Jeremy precisava de 7,67. Nos minutos finais, tirou 6,50 e não desistiu. Nos últimos segundos, já na regrassiva, remou para mais uma onda, entubou e, sim, foi sua vez de comemorar. Ficou esperando a nota, sentado sobre a prancha, ao lado de Slater. Quando os juízes enfim anunciaram o 7,93, o americano abaixou a cabeça. Era sua despedida de Pipeline.
- Eu fiquei lá sentado, pensando "foi erro meu" - disse.

RETROSPECTIVA 2010: Nadal retorna ao topo com triunfos em três Slams

Feminino é marcado por lesões e desfalques. No Brasil, Bellucci tem ano instável e equipe da Copa Davis sofre uma derrota decepcionante na Índia

Rafael Nadal US Open Ninguém venceu como Rafael Nadal em 2010. A temporada do tênis ficou marcada com o nome do espanhol, que conquistou Roland Garros pela quinta vez, voltou a reinar em Wimbledon, onde foi campeão em 2008, e enfim triunfou no US Open. Com a conquista em Flushing Meadows, Nadal, que voltou à liderança do ranking mundial, alcançou um feito raríssimo: o Career Golden Slam, ou seja, ter os títulos dos quatro Grand Slams, mesmo que em anos diferentes, e ainda uma medalha de ouro olímpica em simples.
O circuito feminino, por outro lado, foi marcado por lesões. Justine Henin, que desistiu da aposentadoria, se machucou em Wimbledon e não jogou mais até o fim da temporada. O mesmo aconteceu com Serena Williams, que triunfou no Australian Open e em Londres. Quando todos pensavam que a americana seguiria dominando, duas cirurgias no pé interromperam seu caminho. O caminho ficou aberto, então, para Caroline Wozniacki, a mais regular das tenistas, assumir o lugar mais alto da lista da WTA.
O Brasil terminou o ano com três tenistas no top 100, mas a temporada ficou marcada por uma decepcionante derrota na Índia pela Copa Davis. O time liderado por Thomaz Bellucci abriu 2 a 0 e esteve a uma vitória de voltar à primeira divisão do tênis mundial, mas cedeu uma inesperada virada e acabou sucumbindo sob o sol indiano. Individualmente, Bellucci conquistou o título do ATP de Santiago e esteve perto de entrar no top 20. O número 1 do Brasil chegou ao 21º posto do ranking, mas teve um segundo semestre ruim e acabou o ano em 31º.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Com pouco tempo em quadra, Splitter vê Spurs vencer o Atlanta

Time de San Antonio segue cumprindo ótima campanha e liderando a Conferência Oeste

basquete, nba - Manu ginobili em jogo do san antonio spurs O San Antonio Spurs continua dominando a Conferência Oeste da NBA. Na noite desta sexta-feira, a equipe do brasileiro Tiago Splitter passou pelo Atlanta Hawks por 108 a 92 e conseguiu sua 19ª vitória na competição após 22 compromissos. De todos os 30 participantes, é o que menos perdeu até o momento (três vezes).
Splitter atuou por somente por pouco mais de um minuto e nada vez de relevante. O grande nome em quadra foi o ala-pivô DeJuan Blair, que conseguiu um duplo-duplo (16 pontos e 12 rebotes). O ala Richard Jefferson e o armador argentino Manu Ginobili foram os cestinhas dos Spurs, com 18 pontos.
Pelos lados dos Hawks, Jamal Crawfor foi o cara. O armador anotou 23 pontos, transformando-se no melhor pontuador do embate. O ala-pivô Al Horford foi outro grande nome do time de Atlanta, com 19 pontos assinalados.
A derrota em San Antonio foi a nona do Atlanta Hawks na competição. A equipe já realizou 24 jogos e se encontra em quinto lugar na Conferência Leste.

 

Ferrer vence o Masters da Espanha



Número 7 do mundo supera Marcel Granollers por 2 sets a 0 (6/3 e 6/4)

David Ferrer campeão da Copa do Rei de tênis
Depois de derrotar Marcel Granollers por 7/5 e 6/3 na final do ATP 500 de Valência, no mês passado, David Ferrer se consagrou novamente. Ele voltou a vencer o compatriota, agora na final do Masters espanhol, neste sábado, em Sevilha: 2 sets a 0, parciais de  6/3 e 6/4.
Diante do tenista número 7 do mundo, Granollers - visivelmente cansado - não desistiu de nenhuma bola perdida e terminou a partida recompensado com os aplausos da arquibancada. Na última quinta-feira, David Ferrer venceu Carlos Moyá por 2 sets a 0, parciais de 7/6 (6) e 6/3. A partida marcou o despedida das quadras do ex-número 1 do mundo.

Em show de carisma e talento, Guga derrota Agassi no Maracanãzinho

Jogo comemorou o décimo aniversário do título do brasileiro na Masters Cup, em Lisboa, quando bateu o mesmo americano e chegou ao topo do ranking

A velocidade não era a mesma e os golpes não eram tão potentes quanto há dez anos, em Lisboa, mas Gustavo Kuerten e Andre Agassi compensaram com talento e carisma no Maracanãzinho. Aplaudidos de pé no começo e no fim da partida, brasileiro e americano trocaram belos golpes e fizeram a festa da torcida carioca. No fim, melhor para Guga, que voltou a vencer o americano, desta vez por 7/5 e 7/6 (5).
Em Lisboa, na final da Masters Cup de 2000, o catarinense venceu o mesmo Agassi por triplo 6/4 na final, conquistou o título do torneio e, no dia 4 de dezembro daquele ano, foi confirmado como novo número 1 do mundo do tênis. A partida deste sábado, no Rio de Janeiro, comemorou o décimo aniversário da façanha de Guga em Lisboa. Confira as melhores imagens do duelo.
 
montagem jogo tênis 
Guga e Agassi foram muito aplaudidos pelo público 

O jogo do Maracanãzinho começou bastante equilibrado, com ambos sacando bem e confirmando os saques sem sustos. Foram poucas as longas trocas de bola, e os dois tenistas conseguindo winners do fundo de quadra. O público, porém, só acordou mesmo quando Guga conseguiu um set point no décimo game. Agassi, no entanto, se salvou e, com um ace, manteve o jogo igual em 5/5.

A parcial foi decidida dois games depois, com uma linda sequência do dono da casa. Junto à rede, Guga evitou duas passadas do americano e, no terceiro voleio, matou o ponto. O brasileiro chegou a mais um set point e, desta vez, Agassi não resistiu e jogou uma esquerda na rede.

Guga vence desafio com Agassi e recebe homenagemCenas do passado de volta
O jogo seguia, e cenas de Lisboa seguiam voltando à memória dos fãs. Agassi, meticuloso como sempre, pediu até que um dos boleiros voltasse para sua posição inicial. Guga, como em duelos de Copa Davis do passado, erguia os braços e levantava o público.
Mais à vontade em quadra, os dois se soltaram no segundo set. Guga forçou mais com sua esquerda, e Agassi tirou da cartola - com sucesso - um de seus precisos swing volleys.

A parcial foi equilibrada e novamente Agassi precisou sair de um buraco para se manter vivo no jogo. Depois de três erros seguidos, que renderam a Guga um triplo match point, o americano jogou três pontos perfeitos e se salvou. A parcial acabou indo para um ótimo tie-break.
Guga abriu o game de desempate com uma de suas tradicionais paralelas de esquerda e, três pontos depois, Agassi encaixou daquelas famosas devoluções - as melhores do mundo em sua época. O americano ainda fez uma linda paralela de esquerda, mas uma dupla falta o deixou em desvantagem.
Uma paralela de esquerda - sempre ela! - deu mais três match points a Guga. Agassi se salvou dos dois primeiros, mas jogou uma esquerda para fora, e fim de jogo. Aplaudidos de pé por todo o Maracanãzinho, os dois se abraçaram junto à rede. Como em Lisboa, há dez anos.
- Esse cara aqui me disse para aproveitar bastante o número 1. Passaram dez anos e eu continuo aproveitando bastante graças a vocês - disse Guga, lembrando do diálogo que teve com o americano há dez anos, logo depois do fim da final daquela Masters Cup.

Agassi durante partida especial no Rio de JaneiroMais memórias
As lembranças do título de Lisboa não terminaram com o jogo. Ainda em quadra, Guga foi homenageado com um vídeo e viu entrarem em quadra pessoas importantes que estavam presentes na Masters Cup: o técnico Larri Passos, o irmão, Rafael, a mãe, Dona Alice, e até João Lagos, organizador do torneio português.
Desta vez, a "mãe número 1", como foi chamada por Guga naquela ocasião, entrou em cena para parabenizá-lo. E disse que Gustavo é o "filho número 1 do meio", não esquecendo os outros dois filhos, Rafael e Guilherme.